A cidade é pequena, com casinhas fofas no entorno da praça, charmosa estação de trem e porta de entrada do Parque Estadual da Serra do Cabral. Como o parque ainda não está com as trilhas definidas para visitação, optei por visitar o Povoado de Curimataí.
Há anos ouvi dizer desse lugarejo, mas ainda não conhecia.
Para chegar a Curimataí é necessário seguir mais 5km após Buenópolis (sentido Joaquim Felício) e entrar a esquerda (tem placa). São 30km de terra a partir daí. A estrada tem bom estado de conservação e é relativamente sinalizada. Da estrada é possível avistar a cachoeira de Curimataí e assim é possível tê-la como guia.
O povoado é típico do Norte de MG. Ruas de terra (uma é calçada), casas coloridas, uma quadra, uma igrejinha, uma mercearia, um posto de medicamentos e vários butequinhos. Pelas ruas transitam cavalos, cachorros, pessoas... a tranquilidade paira no ar.
O mercado oferece vários produtos e há venda de gelo, carne e carvão. Como não ia ficar em Curimataí, tive dificuldade de achar um lugar para comer. Apenas na padaria (Bar do Geraldinho) consegui pão com linguiça com a simpática Branca.
A cada grande árvore com sombras apaziguadoras, conjuntos de tamboretes improvisados com troncos convidam para uma boa prosa.
Não há pousadas na vila, mas muitos moradores disponibilizam suas casas. Pode procurar pelo Pedro que mora perto da entrada da cachoeira. Ele aluga sua casa que tem uma ducha maravilhosa nos fundos. Ajuda muito nos dias de calor!!!
Além do Pedro pode ser feito contato com outras casas pelo telefone: 38 3756 3093
A cachoeira é de super fácil acesso. A caminhada é de 5min e inicia na praça da cachoeira. A entrada na porteira.
Devido ao fácil acesso e ao calorrrrrr fica cheia. Mas são formados diversos poços, como piscinas e assim o pessoal fica bem espalhado sem incomodar ninguém. Em razão do tempo seco, tinha pouca água na queda da cachoeira.
Além dessa cachoeira, conversando no Bar do Geraldinho, falaram da cachoeira do Simão e de uma outra no caminho pra Santa Bárbara, em uma fazenda.
A do Simão estava sem água, tinha só um poço. A da fazenda, como estava escurecendo, não quis arriscar muito e como não a encontrava, desisti. Mas a busca valeu a pena. Sob a segunda ponte no caminho para Santa Bárbara há uma praia bem gostosa.
Conhecer Curimataí tão rapidinho, apenas aguçou a vontade de voltar pra ficar. Pra quem gosta de uma boa estrada de terra, vale a pena desbravar a região e ir até a Barra do Guaicuí (encontro dos rios São Francisco e Velhas), a Monjolos e a Conselheiro Mata.
Hospedagem em Buenópolis:
Hotel Pousada Pimenta. Ventilado, ducha maravilhosa, tv, frigobar, café maravilhoso e a simpatia da família da Marta Pimenta. 38 3756 1254.
Mais info de região: http://encantosprair.blogspot.com.br/2015/10/de-augusto-de-lima-joaquim-felicio.html
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