Por essa razão esse blog tem mais dois posts sobre esses paraíso:
http://encantosprair.blogspot.com.br/2015/07/arraia-da-lapinha-da-serra.html
http://encantosprair.blogspot.com.br/2013/08/lapinha-da-serra.html
http://encantosprair.blogspot.com.br/2017/01/lajeado-rapel-e-festa-de-sao-sebastiao.html
Dessa vez, além de apontar novamente a magia do lugar, vou descrever a ida até a cachoeira do Bicame.
Essa queda d'agua tem acesso dificil, mas vale a pena cada gotinha suor, cada passo e todo o esforço. Apesar de longa, a maior parte da trilha é plana, mas sem sombra. São 18km no total... 9km na ida e 9km na volta, isso se estiver em um carro alto, senão, são mais uns 4km no total, com bastante subida na ida. Devido à distância, vá cedo. Só aceitam visitantes até as 13h, depois ninguém entra mais. Outro motivo para ir cedo é que somente são aceitos 30 visitantes por dia. Se for um feriado, pode perder a viagem....
Para pegar a trilha, partindo da igreja, é necessário voltar sentido BH, até uma curva acentuada, bem no começo da vila, onde ficam as primeiras casas. Ao inves de seguir na estrada e passar pela curva, basta seguir reto pela estradinha. Tem umas placas, como a que indica a casa do senhor Joao Saturnino.
A estrada segue por umas casinhas, umas fazendinhas e tem duas porteiras. Pode abri-las e passar sem problemas, mas feche-as.
Na segunda porteira, tem uma fazendinha a esquerda e a estrada segue a direita passando por um trechinho que fica sempre com uma agua empossada. Aparentemente, parece raso, uma poça mesmo, mas não é! É fundo, pois um corregozinho passa ali. Verifique a profundidade antes de passar! Não se engane!!! Meu carro é alto e a água chegou a uns 1/4 da porta. Se estiver fundo, deixe o carro na fazendinha e siga a pé.... tem morrinho razoavel ...
Siga até uma outra porteira, mas essa fica com cadeado. Só dá pra ir até aí de carro, seja qual for. entre na porteirinha para pedestre e inicie a trilha.
As paisagens são um encanto a parte e ajudam a distrair durante a caminhada. Gastei umas duas horas e meia na ida, parando para tirar na fotos. Na volta foram duas horas.
Mais ou menos na metade fica o receptivo.
Lá têm banheiro, fonte de água natural onde pode abastecer suas garrafinhas e o responsável pela cachoeira. Não é cobrada taxa de visitação, mas controlam o número de pessoas e todos têm que assinar um livro de visitas.
O melhor é quando da pra avistar a cachoeira. Dá um ânimo fenomenal!!!!!!!!!! Você esquece todo o cansaço.. e que ainda tem que voltar rsrsrs.
É preciso tomar cuidado para não escorregar na descida até a água, pois tem muito cascalho. Na subida o problema é o mesmo.
O melhor de tudo... é pensar que depois da caminhada dá para curtir a vila, estender uma canga no gramado em frente a igreja, comer quitutes do bares e tomar algo para relaxar.
Os bares do entorno tem preços bem variados, vale a pena pesquisar. Um tem comida com preço bom, outro a cerveja... muita gente leva seu próprio isopor. Na trilha da represa também têm vários restaurantes gostosos e descansar na beira da lagoa também é ótimo.
Depois de recuperar as energias, nos feriados e em diversos finais de semana os bares têm música ao vivo de graça. Também ocorrem eventos culturais tradicionais. No início do ano há ensaios do bumba meu boi para a folia de reis.
Opções de hospedagem:
Vilma 98214 2865
Neuza 9886 5023
Afrando 98316 9297
Reginaldo 98940 7751
Ze Dias 98960 7237
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