São os dois caminhos pra se chegar a Milho Verde saindo de BH. Um é pela Serra do Cipó, passando por Lagoa Santa e Conceição do Mato Dentro. Esse é o caminho mais curto, 252 km, sendo uns 50 km de terra (não é uma estrada ruim, mas o trecho entre Conceição do Mato Dentro e Cardeal Mota/ Cipó tem muitas curvas e o trecho de terra durante as chuvas pode estar em más condições).
Essa estrada pode servir de roteiro para um passeio com paradas em diversos locais, como Cardeal Mota/ Serra do Cipó, São José da Serra, Tabuleiro, Conceição do Mato Dentro, Morro do Pilar, Juquinha e vários vilarejos que estão pelo caminho.
O outro caminho é todo asfaltado, muito bonito também o trecho que chega ao Morro do Camelinho. Esse trajeto passa pela br 040 sentido Sete Lagoas e você deve pegar a entrada pra Curvelo, mais ou menos 100 km depois de BH. Parar pra comer um pão de queijo com linguiça no Lei ao Pé da Vaca é tudo de bom! Após passar por Curvelo, seguir até o trevo de Gouveia, passar pelo trevo de Diamantina indo pra Datas até chegar em Serro. Logo que chega em Serro tem a entrada pra Milho Verde, mais ou menos 22 km.
Antes de chegar ao povoado você passa por Três Barras onde é possível nadar em cachoeiras do Rio Jequitinhonha e no trevo de Capivari, pequeno e charmoso distrito (são 11km de estrada ruim) com várias cachoeiras e uma das melhores que já fui e que ganhará post exclusivo neste blog. Abaixo segue uma foto da citada cachoeira, a do Tempo Perdido, só pra despertar a curiosidade.
Logo após a Carijó, do lado esquerdo, fica a Cachoeira do Moinho que também fica movimentada por ser possível chegar a té ela de carro, por sua beleza e por haver um bar no local que costuma abrir aos feriados.
Eu adoro ir no moinho, mesmo estando cheia. Há uma barragem que forma um ótimo poço e a queda é maravilhosa.
Durante a seca:
No período da cheia:
http://www.milhoverdemg.com.br/
Os restaurantes costumam ser na casa dos próprios moradores e servem, em sua maioria, comida mineira e tira gostos. Os bares também são simples. Gosto muito de ir no Bambuzinho, que tem sinuca. O Ovelha Negra e do Adir do lado da igreja são bem gostosos e ficam movimentados no fim de tarde.
No caminho pro Lageado há uma plaquinha em um quebra costela que dá acesso a casa da Cida, senhora que serve vários quitutes orgânicos e integrais (bolos, geleias, pães, sucos, etc).
http://www.milhoverdemg.com.br/milhoverde-bareserestaurantes.html
São vários os pontos pra banho no decorrer do lajeado e um dos melhores é a cachoeira América do Sul. Observe o formato!
Durante a seca:
A cachoeira Nova/ Canelau/ da Ema, fica há uns 40 min de caminha tranquila em terreno de muito cascalho. Chegar até esta não é muito fácil pra que nunca foi, mas vale a pena contratar guias (pode procurar os Andarilhos da Luz) ou encontrar alguém conheça e pedir dicas. Não há placas. Tem que seguir ruma ao lajeado, mas ao invés de seguir o rio a direita, tem que atravessá-lo e ir acompanhando um cerca de arame farpado até chegar a uma trilha de cascalho. Essa tilha tem várias bifurcações. Siga a que você percebe ser mais usada. Logo verá o curso d'água a sua esquerda, a cachoeira do Arco Íris (sem poço) e depois, a Nova. Essa costuma ficar mais vazia e é deliciosa. Tem uma prainha na parte de baixo, duas quedas e dois poços.
Em julho há o festival de cultura! Todas as noites nas temporadas o Armazém, e as vezes, o Bambuzinho, oferecem muita animação e música ao vivo. Costuma-se cobrar couvert.
Próximo a Milho, 7 km sentido Diamantina, em estrada de terra boa, fica o distrito de São Gonçalo do Rio das Pedras. Lá há cachoeiras também, mas o forte mesmo é a arquitetura colonial, as ruas de pedras e os bares com excelente gastronomia que acabam contagiando os frequentadores!