Pirenópolis - GO

Pirenópolis é uma linda cidade de Goiás. O acesso é fácil tanto por Goiânia quanto por Brasília.
A arquitetura remete a cidades do interior de Minas como Ouro Preto e Tiradentes.
Há uma parte mais nova e um centro histórico lindo, muito conservado.

A rua do Lazer, bem no centrinho, tem varios restaurantes e ao redor são inúmeras as lojinhas de artesanatos e lembrancinhas.
A gastronomia também é um ponto forte da cidade, bem como as cervejas artesanais (Colombina  e Santa Dica). Na rua do Lazer o movimento é animado, mas também um pouco mais caro. Na rua de trás, o restaurante Al Capone tem pratos feitos com excelentes preço e qualidade. Ao seu lado fica um bar de rock legal e logo a cima um restaurante com panelinhas (a comida é servida em panelinhas gratinadas) deliciosas!
 Em frente à igreja do Bonfim o Armazém da Gabi é outra opção para comida boa, com preço bom e ambiente muito agradável (abre 16h).

Existem self services que fecham as 16h, então, dependendo do horário que se chega das cachoeiras, já estão fechados.
A noite uma opção com preço bom é a pizzaria e massas da avenida que segue a partir da Igreja do Bonfim. As massas são pesadas no kg e quarta feira tem rodício de pizza e massas.

Além do cotidiano gastronômico, ocorrem na cidade diversos festivais ao longo do ano que envolvem elementos que aguçam o paladar!

As festas típicas também são uma atração à parte, em especial as Cavalhadas. A cidade é cheia de enfeites dessas festas.

Para emoldurar todo esse cenário, a Serra dos Pirineus, repleta de cachoeiras.
O turismo é bem organizado. O Centro de Atendimento ao turista distribui mapas das cachoeiras e os funcionários indicam boas opções para atender ao interesse dos visitantes.

A maior parte das cachoeiras tem trilha muito bem feita, sinalizadas e ainda dispõem de estrutura com lanchonete e banheiros. O acesso para crianças e preguiçosos é tranquilo rsrs Quanto às estradas de terra, é bom se informar sobre os estado delas antes de encará-las.

O que anda meio salgado... é o preço das comidas, bebidas e entrada nas cachoeiras.

Vamos à descrição das cachoeiras:
No sentido dos Pirineus é fácil encontrar algumas cachoeiras de acesso fácil e próximas da cidade como a da usina, mas não fui até elas. Escolhi ir nas mais distantes.
Comecei pela Abade, uma das melhores para banho e de fácil acesso. A estrada para os Pirineus que não é muito boa.
A trilha da Abade é muito bem cuidada, tem pontes de madeira e nenhuma parte mais complicada. O poço da Cachoeira é cercado por uma prainha, tem partes rasas de fundas e é fácil chegar embaixo da queda. A paisagem é linda. No receptivo é cobrada a taxa de 30$ e tem banheiro, bar e ducha.

Seguindo mais a estrada dos Pirineus fica o Parque do Coqueiro onde é cobrada taxa de 20$. O local tem um bar, banheiros e dá acesso a duas cachoeiras com acesso muito fácil! A Cachoeira coqueiro tem uma queda espalhada e mesmo cheia de gente tem muito espaço ao sol e o de aproveitar a água. Não há um poço mas deliciosas corredeiras.

Pouco abaixo da Cachoeira coqueiro fica a Cachoeira Garganta, com um poço grande é uma queda de muita pressão.

No retorno para a cidade parei ainda na Vargem Grande onde ficam as Cachoeiras Lázaro (2km) e Santa Maria (500mt). A Lázaro tem um poço grande, queda alta. A Santa Maria tem um poço enorme e praia de areia fininha. O lugar é delicioso para passar o dia curtindo o sol. A taxa cobrada é de 35$ e o local também conta com boa estrutura.

Saindo da cidade pela rodovia de asfalto são encontradas outras cachoeiras. Algumas bem próximas à rodovia e com restaurante. Outras dependem de acessar estradas de terra um pouco mais longas e complicadas. Como era dezembro e as cachoeiras já estavam com bom volume de água, eu escolhi ir ao mosteiro onde ficam as cachoeiras dos Dragões. São 8 quedas é uma trilha de 4,5km. No caminho passei pela entrada da Cachoeira do Rosário (45$ e tem um restaurante famoso) e Paraiso (também com boa estrutura e 2km de trilha, 20$). Conhecer essas outras ficou para outra ocasião.

Ouvi de algumas pessoas que na época de seca não vale muito a pena ir nas cachoeiras Dragões, que secam, mas eu achei lá fantástico. O custo é de 40$. Há banheiros, boa sinalização mas não tem lanchonete. Da apenas para comprar alguns belisquetes.
Apesar da trilha maior, uma Cachoeira fica em seguida da outra, não da para cansar. Para quem não quer pegar todo o trajeto, é possível pagar 20$ e ir apenas nas primeiras quedas. Como o trajeto é um círculo, não tem que ir tudo para depois voltar, é bem tranquilo.

Dragão 1:

Dragão 2:

Dragão 3:

Dragão 4:

As maiores quedas são a 5 e a 6. Uma das que gostei foi a 8, mas todas são lindas! Ótimas para curtir o dia inteiro!
Dragão 5:

Dragão 6:

Dragão 7:

Dragão 8:

Quanto a hospedagem, existem casas, hostels, hotéis caros e baratos, rurais e urbanos. Tem para todo tipo, preço e gosto.
Na internet, Airbnb e outros aplicativos não é difícil encontrar as opções de hospedagem.
Kit net: 62 99282-1372
casa bem no centro: 62 99260-0092
casa: 62 3331-1608 

Importante: repelente!
Atenção a radares moveis nas rodovias.

Se tiver oportunidade, aproveite para dar um pulinho em Corumbá de Goiás e visitar o salto do Corumbá (com post próprio neste blog).
http://encantosprair.blogspot.com.br/2018/01/salto-do-corumba-go.html