Gastei mais de 24 hs pra chegar... paramos muito no caminho pra aliviar o calor, comer, abastecer, buscar informações.... especialmente porque eram 3 carros, um acompanhando o outro. No caminho, já de noite, paramos em Jequié (BA) para comer. Comemos no Massas e Beer, restaurante tipo Spoleto, gostoso e cujo prato de massa custa 12 reais e você escolhe os ingredientes. Valeu a pena. Ocorre que após a pratada.... o cansaço bateu e paramos pra dormir na cidade seguinte Ipiaú.
(Chegar em Jequié rendeu muitas piadas... como já estávamos cansados e com fome, parecia não chegar nunca.... ainda mais que agarramos atrás de caminhões que impediram que o caminho rendesse, tudo parecia mais perto que Jequié).
Encontramos uma pousada simples e gostosa em Ipiaú. Como era só para pernoitarmos deixaram que oito pessoas ficassem no mesmo quarto a um preço bem barato... passava de meia noite e íamos sair as sete da manhã.
Valeu muito a pena descansar.
Além do descanso era importante chegar a Barra Grande durante o dia pois são 80km de terra e é arriscado pegar estrada de terra a noite.
A fama desses 80km é de que são em péssimo estado. Quando fui éramos três carros (uma tracker 4x4, um C3 e um Voyage) todos aguentaram muito bem, mesmo tendo chovido muito! De toda forma vale a pena ir sempre durante o dia. Sobre abastecimento, há um posto na altura da entrada de Maraú e outro em Barra Grande mesmo (com Wi fi liberado). (AHHH leve dinheiro, lá não tem banco!).
Pra quem não quer arriscar ir de carro, pode ir de barco via Camamu.
São várias as placas indicando praias pelo caminho. Eu escolhi conhecer Taipu de Fora, Lagoa Azul e Algodão, mas há Saquaíra, Taipú de Dentro, o bar da Rô na Barra, etc.
No primeiro dia nos alojamos no camping da Ivete (o banheiro deixa a desejar, mas há tomadas, luz e o melhor, fica na beira da praia!!!! Pagamos 20 reais por dia no ano novo 2014/2015). Difícil é falar com a Ivete... conseguimos ligando pra pousada Mediterrâneo que fica ao lado do camping. Do outro lado dessa pousada fica o bar mais barato de lá... PF 12 reais (delicioso) e cerveja garrafa 6 reais (nos outros bares a cerveja chega a 10 reais). Esse bar era nossa parada obrigatória de todos os dias, principalmente durante o pôr do Sol.
Quanto aos restaurantes... ahm.. tem muitos... todos charmosos e muito gostosos. Alguns são mais caros, outros mais em conta, vale a pena dar uma voltinha e comparar preços (como a vila é pequena, dar uma voltinha é rapidinho rsrs).
A maior parte dos bares, padarias, mercados, se concentram no Boulevard (ruas fechadas com bares, praça com música ao vivo todas as noites, lojinhas de lembrancinhas, mercado, farmácia...). No primeiro dia comemos rodízio de pizzas e massas no restaurante italiano da praça (20 reais). Estava uma delícia.
Nos outros dias optei por tapioca na barraquinha do Boulevard, sanduíche e pastel no MC Didi, acarajé....etc.
A noite em Barra Grande é animadíssima! A moçada sai na rua toda emperequetada (apesar do estilo praiano, havaianas etc). Inclusive, fiquei admirada com a quantidade de gente bonita por lá!
Além do bares com música ao vivo as baladas são animadíssimas, um pouco caras, começam por volta da meia noite e acabam de manhã.
Os lugares que mais lotavam eram os de música eletrônica como o Cafe de La Musique (na beira da praia) e os lugares onde ocorriam festa do BEM (Brasilian Eletronic Movement). Haviam também outras casas de festas com música brasileira, rap, etc. Essas tinham preço melhor.
Pra quem é do dia.. também não faltam atrativos. Além do famoso bar da Rô no encontro do rio com o mar (não fui, mas meus amigos foram e amaram), tem a praia do centro e outras várias....
Comecei por Taipu de Fora, conhecida como uma das mais belas do país. De fato é linda... com piscinas naturais e boa estrutura de bares e ambulantes (a tapioca e o acarajé eram de primeira).
Os bares não são muto baratos, porém possuem excelente estrutura. (7km de Barra Grande)
No segundo dia fizemos o passeio que vai às Ilhas da Península. Como nosso grupo era grande optamos por fechar uma lancha (ficou 100 reais por pessoa).Levamos nossa própria bebida.
O passeio é fantástico, começa umas 10h da manhã e vai até o final da tarde.
A primeira parada é na Ilha da Pedra Furada, lugar que parece cinematográfico. É cobrada uma taxa de 5 reais pra quer quer conhecer a ilha (tem um bar lá também).
A lancha parou em um banco de areia ao lado da ilha e atravessamos sobre o banco a pé. Depois a lancha nos buscou na ilha mesmo.
Depois da Pedra Furada paramos ao lado na Ponta da Ilha Grande. Apenas tiramos fotos, não escolhemos descer.
Seguimos para a ilha do Sapinho, de águas calmas e muito quentes!!!! Deliocisa!!!
Do almoço combinamos com o responsável pela lancha de nos levar até a cachoeira do Tremembé, que cai no meio do riozão e a lancha entra quase toda de baixo dela. Para isso cada um deu mais 20 reais. Essa foi a melhor parte do passeio!!!!!!!!!!! Demora um pouco pra chegar devido a distância, mas vale super a penaaaaaaaaaaaaaaaaa
No dia seguinte... último dia... começamos a descer para Itacaré e optamos por ir a beira mar, passando pela Lagoa Azul e pela Lagoa do Cassange. A estrada pra esses locais é ruim e só dá pra ir de 4x4 (água, areia...). Quem estava com carro sem tração nas 4 rodas desceu direto para a praia do Algodão.
A Lagoa Azul tem a água super quente e transparente, além de dar vista para o farol de Taipu de Fora. Uma moça vende água de coco, cerveja e refrigerante junto a Lagoa.
Já a do Cassange não tem nenhuma estrutura.
A estrada é linda... passa várias vezes bem perto da praia e depois chega à via principal, próximo a Maraú.
A praia de Algodão é também uma delícia e munida de bares que servem almoço saboroso com bom preço (tem que pesquisar pois tem bares que são mais caros).
Conhecer Barra Grande é fincar o pé na areia...ficar entre a simplicidade da vila e a elegância do bares e das pessoas... curtir um lindo pôr do sol e se banhar nas águas quentes sem ondas da península...encantando-se com cada cantinho....
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